quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quando não estou no aeroclube... (parte 2) estou em OUTRO aeroclube...rs

Sábado e domingo, 16  e 17 de abril de 2011

Pinto no lixo! Durval me convidou para ir no aeroclube de Jacarépagua, Rio (Código ICAO: SBJR) para acompanhar o recheque dele, que acabou não acontecendo naquele dia...

Um latão de FOD! - Não, não é o que vocês estão pensando...Não há camisinhas dentro... Aqui, o povo põe as tranqueiras que são achadas na pista ou próximo dela (Foreign Object Damage), que poderiam "ferir" as aeronaves ou as pessoas.
 Havia muita névoa úmida naquela manhã, e alguns urubús já tiravam onda, surfando no céu.
Idéia para lavar planadores...
Uma rodinha da Skol!!! Ou seja, urubus pegando térmica bem em cima do aeroporto/aeroclube (= perigo aviário, no caso deles, aeronaves pesadas. No nosso caso, planadores levinhos, = amigo aviário).
Lá vai um estranho avião de prospecção. Notem o "ferrão" na cauda, rs.
Enquanto acariciava o T-23 (Uirapurú), notei que havia lá no fundo um helicóptero perolado. Sim, cor de pérola! Me disseram que é do Eike Batista, olha que xiquis...
Digo, helicóptero, não. "Avião-de-rosca", como diz um amigo meu, comandante Okudaira (cadê você aqui, ô!). A movimentação deles é grande, por conta das plataformas petrolíferas de Macaé e de Campos. Também há gente que os freta para ir ao Campo de Marte, em São Paulo. Oh lôco...
 
Os quero-queros adoram um aeródromo! Aqui, eles ficam vigiando as aeronaves. Diferentes dos coleguinhas de outros aeroclubes, estes aqui não têm medo de gente! São discretos, não gritam muito (também, para que disputar com os ensurdecedores helicópteros??) e se deixam quase acariciar.
O tráfego de Jacarepaguá é bastante movimentado. O pobre do Durval perdeu por duas vezes a janela de voo para que pudesse decolar. Foram 40 minutos de espera, entre uma janela e outra. Correria sempre, para entrar na aeronave, cheque e briefing já feitos. Nunca passava do taxi, tendo que empurrar com o instrutor o avião de volta à porta do hangar! - Esperar do lado de fora não é permitido...
Lá dentro, uma belezinha: um avião acrobático, de um tal de "Portuga", que na realidade é suiço naturalizado brasileiro. Nossa...!
Um dos "guarda-campos" do hangar, rs. Reparem o olhar crítico dele, pardal, para mim. Ué, eu não nasci com asas, não. E daí??? - Esse pardal aí, eu chamo de perigo piuviário (de Piu-Piu, sacaram...?).Riam, por favor.
Além do costumeiro engarrafamento de aeronaves para voo, há nos meses mais quentes do ano, nos finais de semana, reboques de faixas publicitárias. Voam no pré-estol (ai, ai) à beira-mar. Se cair, é uma queda poética e dramática... Gente, precisam ver como é a "pescaria" rebocando essa faixa, dá medoo, parece que o avião não tem potência suficiente!! - Mas também, deve ser gostosooo...

Esse é interior do Tupi. Baita aeronave de treinamento... e eu "caibo" direitinho nela, olha as minhas perninhas aí na frente, como comandante! Pena que eu só experimentei, não voei nela...






quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quando não estou no aeroclube... (parte 1)

02/04/2011 - SÁBADO

Nossa, demorei tanto a postar, aconteceram tantas coisas, que já nem sei direito o que é o que... mas vamos lá...


Aahh... que coisinha mais fofa... fui chamada para uma emergência perto de casa (no Rio): verificar se havia vida dentro de um ninho folgadamente instalado num estendal de área de serviço. E, recolher do respectivo chão, um frágil filhotinho de sei-lá-o-que alado. Notem a delicadeza do ninho, feito de musgo, teia, uma espécie de algodão,... mas muito elástico e resistente! E, o tamanho do bico que me esperava....

 Ai, meu Deus! Ninguém me contou que eu teria que ficar dependurada num abismo de 6 andares!!! Como o ninho era de um beija-flor, logicamente que devido a delicadeza das formas, utilizei-me de um fino lenço de seda bordado à mão, chinês, para recolher o frágil filhotinho, do chão gelado. Esses pontinhos que vocês estão vendo são isso mesmo: delicados cocôs de beija-flores... perto do meu lenço chinês...

 Bah! O "bicudo" não era a mãe, e sim o irmão gordo, que pôs para fora o irmão mais mirradinho (canalha!).

 O irmão mirradinho... em meu lenço de seda.

 Pronto. Irmão gordo e irmão mirrado, novamente juntinhos (infelizmente, dias depois, o mirrado morreu e o gorducho mudou-se para o chão, certamente enojado com o cheiro... A mãe ficou depois alimentando ele, até que pudesse voar e irem os dois embora, juntos. Quanto ao meu lenço chinês, acho que levaram por conta.)...

03/04/2011 - DOMINGO 

Bem... voar eu não voei, mas não deixei de ver algo relacionado aos voos. Sempre.

Ponte Rio-Niterói. Fui almoçar lá com a minha mãe, e daí nunca perco a deliciosa chance de observar as atividades do Aeroporto Santos Dumont, mesmo que de longe, do carro em movimento. Na imagem,  um provável fokker 100, segundo estão me informando. Adorava quando eles passavam por cima da ponte para pouso, pena que acho que eles não fazem mais isso.

  No bairro chamado Charitas, existe um "aeroclube". Mas parece ser somente para asas-deltas e parapentes... o clube estava fechado naquele instante, pelo que me contaram. Pena.