9 de março de 2013
Sábado
Beeem... calor do cão aqui no Rio! Me vieram com a idéia para a venda de um projeto o qual gostei muito e cá estou a ajudá-los. Se der certo, será um belo trabalho de design que me renderá muitas horas de voo!!
Peguei a foto de um 727 cargueiro, apaguei as logos da empresa e substituí pela nova logo experimental. Tudo no Photoshop, claro. O ideal depois, será refazer em 2D no Corel, com todas as vistas, e em 3D, com o 3D Max. Tenho dito.
Aí veio a noite... e com ela, uma belíssima tempestade elétrica!!
Uma cumulus cresceu, virou CB e se desmanchou em algum lugar, virando um stratus esquisito, que refletia as luzes da cidade. Por detrás dele, cresceu rapidamente um outro CB, montruoso, que soltava raios e trovões sem parar, sem intervalos, um atropelando o outro!! - Mas chover que é bom, nada.
O bicho, que até parecia vivo, rodou as bordas do meu bairro, perdeu as forças, se desmanchou e se remontou mais tarde, além da serra, na Barra, de onde veio com as forças... enfraquecidas, rsrs. Viagra nele!
Resultou tudo no final, em reles chuvisco, que brochante...
10 de março de 2013
Domingo
FABULINHA REAL
(tirem as crianças da frente do monitor)
Mas brochante mesmo deve ter se sentido esta desafortunada "brabuleta" amarela, que eu
apelido de Batatinha Frita. Olhando o voo, parece uma "Ruffles" alada. Amo essas bichinhas!!
Estava eu indo à noite para o parque perto de casa, quando a ví capotada numa poça d'água, bem na beira da rua. Fui mexer nela, quando a pobre, num esforço surpreendente, agarrou com toda a força do mundo, o meu dedo, com as patinhas! Morri de pena ao constatar tamanha vontade de viver... e também, vontade de rir, imaginando que o brevet dela foi tirado no pior Aeroclube para Borboletas...
Peguei-a pelas patinhas com todo o carinho possível ("*@#$!!!" - Deve ter dito ela, se pudesse falar...), e a levei para casa, assoprando as asas, para secà-la mais rápido.
Aí, sentí a catinga de esgoto... bleargh!!!!
Eu a coloquei com todo o carinho em cima de uma pedra dentro do vaso de plantas da minha varanda. A borboleta, agradecida, começou a abrir e fechar as asas, devagarinho. Corrí para o banheiro e lavei as mãos com detergente e desinfetei com álcool e depois, com Lisoforme...
Aí pensei: insetos respiram pela pele. Se ela está suja de esgoto, aquilo quando secar, irá matá-la sufocada! Tadinha!! - Então corrí para a cozinha, peguei um copo com dois dedos de água (filtrada, please) e joguei em cima da pobre. Só aí pensei. Mas a tadinha já estava novamente ensopada, e eu a peguei novamente, assoprei tudo de novo e a coloquei na mesma pedra.
Ela já não abria e fechava mais as asas com tanto entusiasmo...
Então, voltei para o meu passeio na praça. E caiu o maior temporal, fiquei ensopada que nem pinto! Esquecida, só pela manhã me lembrei da brabuleta... que estava colada na pedra do vaso,
afogada pela chuva!!
MORAL DA HISTÓRIA: A vida não tem moral...